Política

WhatsApp confirma disparos ilegais e em massa na eleição de 2018

Prática é proibida pelos termos de uso do WhatsApp e também pelo TSE

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 08/10/2019 às 17:07
Reprodução/Rádio Jornal
FOTO: Reprodução/Rádio Jornal

O WhatsApp admitiu nesta terça-feira (8) que a eleição brasileira de 2018 teve uso maciço de mensagens no aplicativo. Essa foi a primeira vez que a empresa, vinculada ao Facebook, confirmou que sistemas automatizados foram usados para fazerem disparos de mensagens em massa, o que é proibido pelas diretrizes de uso da plataforma e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Na eleição brasileira do ano passado, houve atuação de empresas fornecedoras de envios maciços de mensagens, que violaram nossos termos de uso para atingir um grande número de pessoas", disse o gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, Ben Supple, em palestra no Festival Gabo.

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O desembargador eleitoral Delmiro Campos conversou com Vagner Gomes e Igor Maciel no Balanço de Notícias desta terça e comentou a atuação do WhatsApp na eleição brasileira de 2018 e a forma como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passa a enxergá-la depois da confirmação feita pela gigante de tecnologia.

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