Em entrevista ao comentarista Ralph de Carvalho no "Bate-Rebate: Futebol" na manhã desta quarta-feira (4), Edno Melo, presidente da chapa "Resgate Alvirrubro", que vai assumir o Náutico no biênio 2018/19, comentou sobre a situação do clube, o momento após a primeira vitória na segundona e a saída da Liga do Nordeste, tão repercutida desde o começo desta semana.
Confira a entrevista na íntegra:
As eleições para o novo mandato do Náutico acontecem no próximo dia 16 de julho, e a chapa encabeçada por Edno é única no certame. Ele e o seu vice, Diógenes Farias, já estão inseridos na gestão do clube. Enquanto o próximo presidente está no Departamento Financeiro, Diógenes está no Futebol, ao lado de Emerson Barbosa.
Primeira vitória e reforços
Após conquistas os primeiros três pontos na Série B ontem diante do ABC, no Frasqueirão, em Natal, a quarta-feira é certamente mais leve na Rosa e Silva. "É uma vitória muito importante para nós e para os atletas, que retomaram a confiança. Um triunfo fora de casa certamente muito importante para o clube", confirmou Edno.
No que diz respeito a contratações, o Timbu já realizou 18. O mais recente, o meia Diego Miranda, que vem emprestado pelo Caxias/RS, é mais um a pedido do técnico Beto Campos. Edno Melo confirmou que mais nomes ainda serão anunciados. "Diógenes (Farias) está trabalhando com o Emerson Barbosa no futebol, e pretendemos trazer mais três ou quatro jogadores. Não precisamos de um elenco inchado, por isso estamos analisando para trazer nomes que solucionem nossas fraquezas".
Saída da Liga do Nordeste
A saída da Liga do Nordeste, oficializada na última segunda-feira (3), no bairro das Graças, no Recife, também foi assunto da entrevista. O próximo mandatário do Náutico não havia se pronunciado sobre o assunto, e explicou o motivo. "Quem trata desse assunto é Emerson Barbosa e Toninho Monteiro. Eu não tive acesso ao que estava sendo pronunciado na coletiva. Vou me inteirar sobre as nuances dessa história para saber se vale a pena pra o Náutico comprar briga com o Esporte Interativo ou não".
Mesmo assim, Edno Melo concordou que a cota para os clubes que participam da competição é baixa, e comentou na disputa entre os veículos de televisão. "R$ 600 mil dava prejuízo aos clubes, mas a concorrência leva a isso. As coisas têm que ser mais claras. Chamar o Esporte Interativo para conversar e a Globo também. Esse é o meu pensamento", concluiu.