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Apoio da torcida na Ilha do Retiro é exaltada por Guto Ferreira

"A energia estava extremamente positiva e é muito bom jogar assim", comentou o treinador

Klisman Gama
Klisman Gama
Publicado em 11/11/2019 às 16:37
Alexandre Gondim/JC Imagem
FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem

No último sábado, um dos maiores destaques da vitória do Sport sobre o Criciúma por 1 a 0 foi a presença da torcida. O público total de 22.158 foi o maior que o Leão conseguiu levar na Ilha do Retiro nesta Série B. Até então, o maior era contra o Bragantino pela 21ª rodada da competição. Naquele confronto, 17.765 torcedores compareceram à casa rubro-negra. Agora, a média de público do clube passa a ser de 12.845, a segunda melhor da competição, atrás apenas do Coritiba.

“Se tem um grande responsável pela vitória, foi a raça dos jogadores junto com o incentivo 90 minutos desse público maravilhoso, que compareceu na Ilha e empurrou nos momentos mais difíceis. Hoje o tempo todo estava empurrando. Nos momentos em que a equipe mais precisou, eles levantaram a voz e empurravam, vaiavam. A gente jogou com 12 (jogadores). Nós não fizemos uma grande partida, mas vencemos por causa dessa união, dessa parceria. Estamos muito perto e podemos selar (a classificação). Se não for em Ribeirão Preto, selar contra o Vila Nova. E aí precisamos de lotação máxima. Parabéns e muito obrigado ao torcedor pela resposta. Quando cheguei, falei que arrepiou. A energia estava extremamente positiva, e é muito bom o jogar assim”, comentou o técnico do Sport, Guto Ferreira.

Agora mirando garantir o acesso fora de casa, o fator que falta para tornar a festa totalmente completa é a Ilha do Retiro lotada. Na próxima quarta-feira, o Leão encara o Botafogo-SP em Ribeirão Preto, às 21h30. Mas mesmo distante da massa que comparece no Recife, o treinador destacou a conexão do time com o seu torcedor. E garantiu que, caso não aconteça de garantir o acesso na próxima rodada, ele quer o Adelmar da Costa Carvalho lotado diante do Vila Nova, pela 36ª rodada da Série B.

“Falta da torcida sentimos sempre que jogamos fora de casa. Sempre sentimos a falta, mas intuitivamente ficamos lembrando, sabemos que de quanta gente tem torcendo por nós e mandando energia, mas mesmo estando distantes, estamos junto e misturados. Se a gente tiver que decidir lá e selar (a classificação), que assim seja. Vamos fazer um jogo muito difícil, mas que Deus nos ajude a realizar um grande jogo, a respeitar o Botafogo-SP, e que nos ilumine para seguir o caminho que seja. Se não for lá, vamos com tudo no jogo contra o Vila Nova”, concluiu Guto.

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