SANTA CRUZ

Itamar Schulle volta ao Recife para comandar preparação do Santa Cruz

Contatos entre treinador e seus auxiliares, Lucas Isotton, eram mantidos constantemente

Klisman Gama
Klisman Gama
Publicado em 20/12/2019 às 12:33
Rafael Melo/Santa Cruz
FOTO: Rafael Melo/Santa Cruz

O treinador Itamar Schulle chegou na madrugada desta sexta-feira ao Recife para, finalmente, comandar os trabalhos no Santa Cruz. Depois de finalizar um curso na Confederação Brasileira de Futebol, o treinador inicia, de vez, o comando da equipe visando 2020. Antes disso, seu auxiliar técnico, Lucas Isotton, vinha comandando os trabalhos do plantel. Mesmo de longe, ambos mantinham o contato para que o comandante ficasse a par do que encontraria ao retornar.

“Passei algumas características dos jogadores que chegaram, as situações de como os jogadores se apresentaram, passei as situações de obra do clube, que são muito válidas. Estamos trabalhando em conjunto, passando todas essas informações para fazer uma grande pré-temporada dando ênfase naquilo que a gente propõe, que esperamos e todos esperam. Que queremos um trabalho sólido e que consiga atingir os objetivos”, destacou Lucas Isotton.

Estilo de jogo

Uma das características dos times montados por Itamar Schulle é de ter uma defesa sólida, que toma poucos gols e gosta de jogar no contra-ataque. Com um time mais reativo, fica a impressão de que poderia se tornar um time mais defensivo, retrancado. Diferentemente disso, o auxiliar técnico – que já trabalha com Schulle há cinco anos – enfatizou que não é bem assim. O Tricolor terá uma defesa bem postada, mas irá propor jogo, segundo Lucas Isotton.

“Não é só a marcação (que priorizamos). Hoje o futebol envolve muita coisa. A marcação é uma coisa forte, que a gente cobra muito, muita intensidade, entrega. Mas a gente valoriza a posse da bola, propõe o jogo. Temos situações de jogo em que somos ofensivos. Não é uma equipe defensiva. É uma equipe muito sólida na marcação, isso sim. Mas é uma equipe que propõe o jogo e é ofensiva em alguns momentos do jogo, porque o futebol exige isso e o Santa Cruz exige isso, porque o Santa Cruz é um time muito grande. Time de grandeza que a gente valoriza muito. Então jamais a gente vai ser um time que vai só se defender, porque não é da nossa característica e a gente tem uma linha de trabalho, uma metodologia e a gente vai segui-la”, explicou.

E dessa característica de jogo, alinha-se também a ideia de ser um time intenso. Algo que faz parte de equipes reativas. Para que os jogadores se acostumem com o ritmo cobrado, os treinos desde o começo da pré-temporada vêm recebendo essa carga. É dessa forma que a comissão técnica espera que a equipe chegue nos primeiros jogos. Com muita entrega e disposição ao vestir a camisa coral.

“Isso que a gente já vem trabalhando há um bom tempo. É aquilo que a gente vai começar desde o princípio. A gente cobra muita intensidade dos jogadores. Foram trabalhos curtos, mas muito intensos para cobrar isso, valorizar a posse da bola e sermos dinâmicos. É o que o futebol exige hoje para atingirmos nossos resultados. Conseguimos nossos acessos (ele e Itamar em outros clubes) foi em cima disso, com muita intensidade, muita entrega. O jogador tem que estar no limite. O treino já faz parte do jogo e essa é a entrega que a gente vai colocando desde o princípio”, finalizou.

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