O futuro do goleiro Anderson no Náutico segue indefinido. Aos 22 anos, o atleta foi uma das principais peças na permanência do Timbu na Série B, chegando na reta final da competição e realizando 16 partidas. Anderson tem contrato com o Athletico/PR até o fim de 2022 e logo após o último jogo da segundona, diante do CSA nos Aflitos, retornou para Curitiba onde se reapresentou ao Furacão, que ainda deve definir o futuro do atleta.
O modelo de empréstimo de Anderson ao Náutico previa uma divisão igualitária do salário do jogador, com os pernambucanos pagando R$ 30 mil e os paranaenses outros R$ 30 mil. Inicialmente, um dos pontos colocados como prioritários para a permanência do camisa 12 nos Aflitos seria o pagamento integral do salário pelo Náutico, algo que não deve ser problema diante do interesse dos alvirrubros.
"Se depender do Náutico e de Anderson, sim [ele fica]. Falta o Athletico. Eles sempre recebem todos os atletas emprestados de volta ao final da temporada pra fazer o planejamento. Eles separam o time em dois: um para as Copas e outro para o estadual. Tendo essa definição interna do Athletico a gente vai saber se podemos contar novamente com o Anderson", afirmou Diógenes Braga, vice-presidente executivo e de futebol do Náutico, em entrevista exclusiva à Rádio Jornal.
Empresário desconhece propostas de outros clubes
Antes mesmo de vestir as cores do Náutico na temporada 2020, Anderson já havia despertado o interesse do mercado em 2019 quando estava no Santa Cruz durante a Série C. O goleiro pertencia ao Palmeiras, que ao final da competição o vendeu para o Athletico/PR. No entanto, Danilo Martins, empresário do atleta, diz não ter recebido nenhuma proposta oficial.
"Em relação ao Anderson, Athletico e Náutico estão resolvendo. O negócio está sendo entre eles. Se chegou algo oficial de outros clubes eu não tenho conhecimento, não passou por mim. Podem ter ido direto ao Athletico, clube para clube", concluiu o agente.