O Santa Cruz retomou a ideia de vender água mineral em botijão para conseguir dinheiro e dar continuidade as obras do Centro de Treinamento (CT) Ninho das Cobras. A iniciativa havia sido divulgada no fim de 2020 pelo presidente da Comissão Patrimonial, João Caixero, e aprovada pelo marketing do clube. No entanto, a distribuição não pôde ser feita por causa de uma parceria fechada com a AMBEV para exclusividade sobre as vendas de bebidas. Acordo que, desta vez, deixou de ser um empecilho e a água mineral do Santa Cruz entra no mercado após uma liberação formal, de acordo com a informação repassada pelo departamento de marketing do clube.
Na ocasião em que surgiu a notícia da venda de água mineral em botijão, João Caixero informou a distribuição e entrega seria de responsabilidade da empresa Água Mineral Santa Terezinha, que incluiria o produto nos pontos de venda em todo o Estado de Pernambuco. Além disso, a ideia era criar vários novos locais, como utilizar um espaço da Comissão Patrimonial na sede do clube, e negociar a venda com empresários tricolores.
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‘’Estamos trabalhando há um bom tempo, mas não tínhamos encontrado uma forma que nos agradasse. É uma empresa que tem o certificado de água pura. Ela faz o embasamento para gente e temos um lucro de 15% do total’’, revelou João Caixero em dezembro de 2020. Vale lembrar que, dentro do terreno de dez hectares do CT do Santa Cruz, existem duas fontes de água mineral. A reportagem tentou contato com o presidente da Comissão Patrimonial, nesta sexta-feira (05), mas as ligações ainda não foram atendidas.
Outras ações para obras do CT
Antes da água mineral em botijão, as outras iniciativas da Comissão Patrimonial para conseguir dinheiro e reformar o CT também foram alvos de polêmicas por parte dos torcedores do Santa Cruz. Entre as ações criadas, houve bolo de rolo, venda de ovos, cerveja artesanal, aluguel do campo do centro de treinamento para ‘peladas’ e show do humorista Zé Lezin.