Eleito melhor jogador do Mundo pela Fifa, em 1999, o pernambucano Rivaldo não esconde a preocupação a o atual momento do Santa Cruz. Mesmo morando em Orlando, nos Estados Unidos, o ex-jogador de 49 anos segue acompanhando à distância o clube que o revelou. Em entrevista ao canal Camisa 21, do Youtube, o campeão da Mundial de 2002 não demonstrou muito otimismo de a Cobra Coral escapar do rebaixamento à Série D.
"Acompanho o Santa Cruz. Está numa situação difícil, na Terceira Divisão e quase indo para a Quarta Divisão. Ainda tem quatro jogos (a entrevista foi feita antes do jogo contra o Paysandu, mas só foi ao ar nessa semana - restam três partidas) para jogar e tentar escapar (do rebaixamento). É um clube grande, mas que passa por um momento difícil", declarou Rivaldo.
O ex-meia-atacante ressaltou o carinho que não só ele, mas todos os seus familiares têm pelo Tricolor do Arruda. "Além de eu acompanhar, a minha família inteira torce para o Santa Cruz. Eu fico sabendo de tudo que acontece com o Santa", contou.
A equipe do Santa Cruz ocupa a lanterna do Grupo A, da Terceira Divisão, com apenas 11 pontos. Agora, entra em campo neste sábado (11) para encarar o Altos, às 17h, no estádio do Arruda. Após esse confronto, terá mais dois jogos: ante Tombense (fora) e Botafogo-PB (casa).
SONHO TRICOLOR
Paixão que veio do berço e se transformou em um sonho... De vestir a camisa coral. "Meu sonho sempre foi o de ser profissional do Santa Cruz. Esse era o meu sonho. Quando você está no Nordeste, o Santa Cruz é um time grande de Pernambuco e eu queria ser jogador, pois a minha família é tricolor. Então, o meu sonho era aquele. As coisas foram acontecendo, o meu sonho aumentando, mas jamais pensei quando criança ou adolescente pobre, que um dia iria ser considerado o melhor jogador do Mundo, ser campeão pela seleção brasileira e jogar no barcelona. Isso não passava pela minha cabeça", disse Rivaldo.
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— RIVALDO FERREIRA (@RIVALDOOFICIAL) June 24, 2021
"Eu já vendi picolé, sonho, pastel, amendoim, algodão doce... Fiz tanta coisa na minha infância. Tinha de trabalhar estudar e jogar. Minha infância foi muito dolorida, mas, graças a Deus, consegui vencer. Joguei no profissional do Santa Cruz, depois que fui pra Mogi (Mirim) e comecei minha trajetória", concluiu.