VEREDITO

Médicos presos na operação Hipócrates são absolvidos da acusação de formação de quadrilha

Além disso, a decisão mudou a punição de outros suspeitos, que cumprirão prisão em regime domiciliar

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 22/12/2015 às 9:49
Foto: HRA/Divulgação

Os médicos ortopedistas Bartolomeu Bueno Mota e Ricardo Marinho, investigados pela Operação Hipócrates por serem suspeitos de envolvimento em crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de influência, lesão corporal e organização criminosa, foram absolvidos nesta segunda-feira (21). Bartolomeu havia sido encaminhado à Penitenciária Juiz Plácido de Souza em Caruaru, no Agreste. A decisão foi tomada pela juíza da 4ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru, Orleide Rosélia Nascimento Silva.

A sentença proferida determinou que os outros suspeitos deverão cumprir prisão domiciliar, deixando, assim, as unidades prisionais. Também foram beneficiados com a medida Almir Pereira da Silva, Claudomiro Martins da Silva, Jamesson Luiz da Silva, Luiz Emílio da Silca Filho, Maria Aparecida Gonçalves Pereira de Lima, Severino Ramos Santos e Thiago Emanuel da Silva.

Os alvos da operação A atuação do grupo é majoritariamente em Caruaru e as investigações começaram em julho deste ano.

As investigações da operação Hipócrates começaram em julho deste ano e cumpriu nove mandados de prisão, dois mandados de condução coercitiva e 16 mandados de busca de apreensão em residências, clínicas e consultórios médicos, nas cidades de Agrestina, São Caetano, Tacaimbó e Recife. Cem policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães participam do trabalho operacional da 24ª operação de repressão qualificada da Polícia Civil este ano. A "Hipócrates" é coordenada pelo delegado Erick Lessa e pela delegada Polyanne Farias.