O prefeito de Limoeiro, no Agreste do Estado, Thiago Cavalcanti, e o responsável pela realização da Vaquejada de Limoeiro, Augusto Lins, firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta perante o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para organizar e fixar as responsabilidades de todas as partes envolvidas na Vaquejada no que diz respeito à proteção dos animais. O evento começou na última quinta (5) e segue até o próximo domingo (8), no Parque de Vaquejada de Limoeiro.
O documento prevê que, durante o evento, deve haver uma equipe de veterinários à disposição dos competidores. Ficam proibidas a participação de bois com chifres sem aparamento e a utilização de instrumentos que provoquem choque, sangramento, ferimento ou perfuração nos animais. A organização deve disponibilizar aos bois e cavalos água e comida em quantidade e qualidade condizentes com as necessidades dos animais, além da manutenção da saúde deles.
Todos os envolvidos na Vaquejada, incluindo os organizadores do evento e suas equipes de apoio, assim como os competidores, têm a obrigação de preservar os animais participantes. Está vedado o uso de bois e cavalos que estejam com sangramento aparente nas corridas. Em caso de descumprimento, uma multa vai ser aplicada, mas a promotoria do MPPE não divulgou o valor da punição.
No início da semana, o MPPE havia firmado um acordo de cooperação técnica com a Associação Brasileira de Vaquejada, para ações permanentes de proteção dos animais durante vaquejadas em Pernambuco. Confira a reportagem de Alfredo Neto: