CASO LUCAS

Suspeito de matar menino de 8 anos em Garanhuns morre em presídio

Luciano de Jesus, de 40 anos, estava preso desde a semana passada suspeito de matar Lucas Vinícius da Silva, de 8 anos, no dia 15 de julho

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 08/08/2019 às 17:15
Reprodução/ Internet
FOTO: Reprodução/ Internet

Um dos suspeitos de matar o garoto Lucas Vinícius da Silva, de 8 anos, no dia 15 de julho, na cidade de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, morreu após uma briga no Presídio Advogado Brito Alves, em Arcoverde, no Sertão, onde estava desde a semana passada. Luciano de Jesus, de 40 anos, teria passado mal após ficar ferido em uma briga com o outro envolvido no crime. Ele foi socorrido no início da semana, mas faleceu na nesta quarta-feira (7) após retornar para a prisão.

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) divulgou uma nota informando que acionou o Instituto de Criminalística e a Delegacia de Arcoverde para investigar o caso e aguarda o laudo do IML para atestar a causa da morte e Luciano.

Relembre o caso

Lucas Vinicius da Silva, de 8 anos, havia saído da casa dos avós no bairro Novo Heliópolis, em Garanhuns, no dia 15 de julho para levar um recado em um ferro velho próximo de casa e não retornou. No dia 20 de julho, o corpo dele foi encontrado em estado de decomposição em um terreno baldio. O laudo tanatoscópico feito pelo Instituto de Medicina Legal (IML) constatou que a causa da morte foi "traumatismo craniano proveniente de ação contundente"

No dia 1º de agosto, Luciano de Jesus e um outro suspeito foram presos pelo assassinato do garoto. O delegado Eric Costa Cândido contou que os suspeitos foram presos por estarem envolvidos em um estupro. "Tínhamos suspeitas de que esse crime poderia ter sido cometido aleatoriamente por duas pessoas que poderiam estar ali na região no momento em que a criança teria saído de casa. Havia muita divergência nas versões que eles apresentavam. Inicialmente negaram a prática do crime, mas diante da demonstração que fizemos que as versões deles não eram condizentes com a realidade do que já havíamos apurado, eles resolveram confessar. O primeiro confessou e o outro confessou também, dando a versão dele. Agora vamos continuar os trabalhos para confirmar esses fatos", explicou o delegado em entrevista à Rádio Jornal Garanhuns.