Nessa sexta-feira (3), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recebeu o inquérito que investigou a morte do garoto Miguel Otávio de Santana, de 5 anos, que caiu de uma altura de 35 metros do Condomínio Píer Maurício de Nassau, na Área Central do Recife, no dia 02 de junho, depois de ser deixado sozinho no elevador pela ex-patroa da mãe dele.
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Além disso, o MPPE informou, em nota, que a “Central de Inquéritos irá fazer a distribuição para o promotor de Justiça responsável que irá realizar a análise dos autos”.
Prazo
O promotor escolhido terá um prazo de 15 dias, de acordo com o Código de Processo Penal, para apontar se denunciará ou não a ex-patroa da mãe da criança.
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Solicitação de novas ações
O promotor também poderá solicitar novas ações à Polícia Civil. Caso haja condenação conforme o indiciamento da polícia, a pena será cumprida em regime fechado (se for superior a 8 anos) ou semiaberto.
Aliviada
A tia de Miguel, France Souza, falou que está mais aliviada com a conclusão do inquérito policial que indiciou a ex-patroa, Sarí Corte Real, por abandono de incapaz com resultado morte.
Sarí indiciada
A primeira dama de Tamandaré, Sarí Corte Real, foi indiciada por abandono de incapaz com resultado morte. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público, que vai decidir se oferece ou não a denúncia à justiça. Sarí responde pelo crime em liberdade.
Caso Miguel
Miguel era filho de Mirtes Renata Santana de Souza, empregada doméstica de um dos apartamentos do Condomínio Píer Maurício de Nassau, também conhecido como Torres Gêmeas, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife.
A patroa dela, Sarí Côrte Real, esposa do prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB), foi presa em flagrante, indiciada por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), e liberada após pagamento de fiança de R$ 20 mil.
O fato aconteceu na tarde da terça-feira, dia 2 de junho, quando Sarí mandou Mirtes passear o cachorro da família e se responsabilizou por olhar o garoto.