Ministério Público pede agilidade nas investigações dos saques em greve da Polícia Militar

Da Rádio Jornal
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Publicado em 19/05/2014 às 10:16
Da Rádio Jornal Delegado de Abreu e Lima, Alberes Félix. Foto: Karoline Fernandes/Rádio Jornal Delegado de Abreu e Lima, Alberes Félix. Foto: Karoline Fernandes/Rádio Jornal A Federação do Comércio De Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomercio) reuniu um farto material. São imagens das câmeras do circuito interno dos estabelecimentos invadidos por vândalos na quarta e quinta da semana passada. O dossiê está em posse do procurador Geral de Justiça, Agnaldo Fenelon, que já agendou um encontro com o governador João Lyra Neto. O presidente da Fecomercio, Josias Albuquerque, também participa da audiência às 15h no Palácio do Campo das Princesas. A iniciativa tem como objetivo solicitar agilidade nas investigações da Polícia Civil já que o passo seguinte é a avaliação do ministério público. O procurador Geral de Justiça explica que a população deve ajudar na identificação dos saqueadores e dos produtos levados. Agnaldo Fenelon afirma que neste momento não há o que negociar e os saqueadores tem que ser responsabilizados: >> Delegacia de Abreu e Lima recebe reforço para investigar onda de saques nas lojas e supermercados Eletrodomésticos devolvidos. Foto: Karoline Fernandes Eletrodomésticos devolvidos. Foto: Karoline Fernandes/Rádio Jornal O prédio localizado na Rua Mascarenhas de Morais, no Bairro do Timbó está abarrotado de mercadorias. Até um caminhão baú está cheio de produtos devolvidos pela própria população e recuperados pela PM. A repórter Karoline Fernandes esteve em Abreu e Lima para ver a situação das lojas. Ouça as reportagens abaixo: Ao entregar o bem, seja ele qual for, a pessoa recebe um documento com a data para prestar esclarecimentos. Por conta da demanda, o delegado de Abreu e Lima, Alberes Félix, está solicitando reforço no efetivo a partir desta segunda-feira (19). O delegado explica ainda que, na lei, há um atenuante para os saqueadores que vem por conta própria devolver as mercadorias. No centro comercial de Abreu e Lima, dezenas de lojas continuam de portas fechadas por não ter mais estoque. O delegado de Abreu e Lima, Alberes Félix, fala do trabalho que está sendo colocar a casa em ordem: