"A família de Eduardo não é um partido", diz Marília Arraes sobre apoio a Aécio Neves

Da Rádio Jornal
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Publicado em 13/10/2014 às 21:40
Da Rádio Jornal Foto: Blog de Jamildo Foto: reprodução/Blog de Jamildo Nesta segunda-feira (13), o debate Super Manhã trouxe como tema "a política passada de pai para filho". Geraldo Freire recebeu nos estúdios a vereadora do PSB Marília Arraes, o jornalista Ângelo Castelo Branco, o historiador Felipe Galindo e o cientista político Hely Ferreira. O foco do debate ficou na relação entre a vereadora Marília Arraes e o primo e ex-governador, Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em agosto. Completando dois meses da morte, Marília fez questão de afirmar que discordava de Eduardo no ponto de vista partidário, do alinhamento com o PSDB, e não na viabilidade ou não da candidatura do próprio Eduardo. "Nós do PSB fomos um dos grupos políticos mais perseguidos pela política do PSDB", afirma, discordando da aliança do partido com a candidatura de Aécio. "Não enxerguei legitimidade na imposição de candidatura de Paulo Câmara, não vi continuidade do projeto", diz. "Tem horas que a gente tolera, mas tem horas que a gente precisa se pronunciar... Aqui em Pernambuco virou um crime discordar [do PSB]", completa. Marília afirmou ainda que Pernambuco viveu um "transe coletivo" com a morte de Eduardo e que viu a eleição se transformar em um campeonato de futebol. "Vi outdoors dizendo que o time de Eduardo ganhou. A gente está defendendo projetos? A gente está defendendo pessoas? O que é que a gente está defendendo?", diz, em relação a imposição de candidaturas e de nomes para assumir esse ou aquele cargo. Sobre o apoio de Renata Campos e dos filhos à candidatura de Aécio, Marília foi enfática. "Acho que o povo de Pernambuco tem que pensar bem quando dizem que a família de Eduardo apoio a candidatura de Aécio. Não existe isso, a família de Eduardo não é um partido. O partido foi construído com muita luta, muita dedicação", completa. Ouça o debate completo: