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O principal suspeito pelo homicídio do promotor de justiça de Itaíba, Thiago Faria Soares, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo, de 55 anos, prestou depoimento nesta terça-feira (16), na sede da Polícia Federal em Pernambuco, no Bairro do Recife. Zé Maria fez duras críticas ao trabalho da PF e sugeriu que a noiva da vítima teria relação com a morte do promotor.
Ele e os outros dois suspeitos, José Marisvaldo Vitor da Silva, 42 anos, conhecido como Passarinho, e José Maria Domingues Cavalcanti, 55 anos, foram chamados para esclarecer alguns pontos do inquérito.Cada um dos suspeitos foi ouvido individualmente no depoimento, que dispensou acareação e durou aproximadamente seis horas.
Após as declarações, José Maria Rosendo reafirmou ser inocente e disse acreditar que a noiva da vítima, a advogada Mysheva Freire Ferrão Martins, é uma das pessoas envolvidas no crime, juntamente com o ex-noivo dela, que também é investigado. Mysheva estava no carro com Thiago no dia do atentado. Segundo Zé Maria, Mysheva Martins o acusou devido a uma richa antiga existente entre as duas famílias.
Os três suspeitos retornaram ao Cotel, em Abreu e Lima, onde ficam à disposição da justiça. A Polícia Federal informou que novas perícias vão ser realizadas. Desta vez, será utilizado o supe scanner, um equipamento trazido de Brasília que tira fotografias do local do crime e as transforma em imagens 3d.
O promotor Thiago Faria Soares foi morto a tiros em 14 de outubro de 2013, enquanto dirigia na estrada que liga Água Belas à Itaíba, no Agreste de Pernambuco. A noiva do promotor, Mysheva Martins, e o tio dela, Adautivo Elias Martins, que também estavam no veículo no momento da investida, saíram ilesos.