SEGURANÇA

Em momento delicado da segurança, policiais militares podem entrar em greve em Pernambuco

Reunião para traçar os rumos das negociações da categoria por melhores salários e garantias trabalhistas com o Governo do Estado

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 21/01/2015 às 11:04
Foto: Ísis Lima/Rádio Jornal


Nesta quarta-feira (21), os policiais militares de Pernambuco se reúnem para debater os rumos que os policiais e bombeiros militares devem tomar após a morte de um sargento no Complexo Prisional do Curado, antigo Aníbal Bruno. O encontro, que acontece no auditório Tabocas, no Centro de Convenções, em Olinda, já estava marcado para tratar de questões salariais, mas teve a pauta alterada depois que Carlos Silveira do Carmo, de 44 anos, morreu após ser atingido por um tiro na cabeça durante o expediente de trabalho. Insatisfeita, a categoria não descarta uma paralisação.

Segundo a Associação dos Policiais Militares, se aprovada a paralisação em assembleia, a greve da PM só pode ser efetivada depois de um período de 24 horas. O prazo tem que ser respeitado para que os comandos da polícia e bombeiros sejam oficialmente notificados. De acordo com presidente da associação de cabos e soldados, Alberisson Carlos, a categoria pretende negociar melhores condições de trabalho com o estado e a greve ainda não está confirmada. Saiba mais na reportagem abaixo:

;

De acordo com o deputado Estadual eleito Joel da Arpa, representante da categoria, a reunião vai tratar de melhorias para a segurança pública do Estado e para as confições de trabalho dos policiais e bombeiros militares. "O que a categoria quer é chamar a atenção da sociedade para os profissionais de segurança, que muitas vezes são penalizados, levam a culpa que não tem. Somos homens de bem, que damos a vida em prol da vida dos outros", diz.

Uma operação tartaruga estaria sendo realizada por alguns grupos mais insetisfeitos nos 9º, 11º e 16º batalhões da Polícia Militar. O representante da categoria afirma que a atitude é extremista e isolada. "Não entendemos que seja o momento de parar, mas quem vai decidir é a maioria", completa Joael da Arpa.