Centrais Sindicais se manifestaram contra as mudanças no seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão por morte em vigor a partir deste domingo (1º). As alterações são fundamentadas nas MPs 664 e 655. A presidente Dilma Rousseff pretende reduzir gastos e economizar R$ 18 bilhões ao ano. O pacote é polêmico e, para alguns especialistas, não vai acabar com as distorções e sim atingir os jovens trabalhadores.
Quanto ao auxilio doença, as empresas serão responsáveis pelo pagamento dos 30 dias de afastamento. Fica proibida a pensão vitalícia por morte para cônjuges com menos de 44 anos de idade.
E quem for demitido a partir deste domingo os critérios para solicitar o seguro-desemprego são os seguintes: para dar entrada no primeiro benefício tem que ter, no mínimo, 18 meses consecutivos de trabalho. No segundo pedido, o desempregado precisa ter, pelo menos, 1 ano de registro na carteira – depois a carência é de apenas seis meses. O advogado trabalhista e previdenciário Rômulo Saraiva analisa as mudanças que passam a valer neste domingo:
Diante das mudanças na concessão dos direitos trabalhistas, as centrais sindicais resolveram se mobilizar. Seis instituições vão promover uma caminhada da Praça do Derby rumo a antiga DRT, no Espinheiro, na manhã desta segunda-feira (2).
Além do Recife, outros protestos serão realizados em 12 capitais no chamado dia de mobilização e luta. Carlos Veras, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) afirma que a sociedade discorda do governo: