PARALISAÇÃO

Justiça determina retorno imediato dos policiais civis ao trabalho sob pena de multa diária de R$ 30 mil

Na paralisação de 48 horas, apenas os serviços essenciais de flagrantes em delegacias e locais de homicídios estão sendo mantidos

Da Rádio Jornal
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Publicado em 10/06/2015 às 14:57
Foto: Lélia Perlim / Rádio Jornal


O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) deve ser notificado ainda nesta quarta-feira (10) sobre decisão judicial que determina a imediata suspensão da greve de advertência da categoria, iniciada a 0h desta quarta. O desembargador José Fernandes de Lemos, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), acatou a ação movida pelo Governo do Estado e ainda estipulou multa diária de R$ 30 mil, caso a medida não seja cumprida. Na paralisação de 48 horas, apenas os serviços essenciais de flagrantes em delegacias e locais de homicídios estão sendo mantidos. O presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros faz um balanço de primeira manhã de greve de advertência e não descarta uma greve geral:

Durante a manhã, no Instituto de Medicina Legal, em Santo Amaro, na área central do Recife, as atividades foram prejudicadas. O início da greve de advertência dos policiais civis coincidiu com a paralisação dos funcionários do quadro administrativo, ligados ao Sindicato dos Servidores Civis do Estado de Pernambuco. Os serviços de necrópsia e exames traumatológicos no IML voltaram a ser realizados desde às 12h. A decisão de retomar o trabalho no instituto foi tomada depois de um acordo entre o Sinpol e a direção do local.

Os principais pontos da pauta de reivindicações dos policiais são melhores condições de trabalho; equiparação da gratificação de risco em 225%; além da reformulação no plano de cargos e carreiras da corporação. Em nota, a Secretaria de Defesa Social reafirma a disposição ao diálogo com a categoria. Em assembleia nesta quinta-feira, às 18h, na sede do Sinpol, em Santo Amaro, os policiais civis vão avaliar a greve de advertência e decidir sobre os rumos do movimento.

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