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Palácio do Planalto alega que correção do FGTS pode afetar programas habitacionais

Correção do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço foi aprovada ontem na Câmara dos Deputados

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 19/08/2015 às 7:33

A Câmara dos Deputados aprovou, nessa terça-feira (18), projeto de autoria dos deputados Paulinho da Força (Solidariedade) e Mendonça Filho (DEM), que aumenta a correção do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelo mesmo índice de rendimento da caderneta de poupança. Atualmente, o FGTS rende por ano 3% mais a Taxa Referencial (TR), que, normalmente, fica 0% ou muito perto deste percentual.

Segundo o que ficou aprovado ontem, o Fundo de Garantia vai ter aumento gradual, ano a ano, até chegar a cerca de 6%. Na prática, o dinheiro do trabalhador depositado no FGTS, a partir de 2019, vai ter o dobro do rendimento que tem hoje.

Confira os detalhes na reportagem de Romoaldo de Souza:

A nova taxa de rendimento do Fundo de Garantia ainda precisa ser aprovada pelos senadores e passa a ter efeito para os depósitos que forem realizados a partir do ano que vem.

O líder do governo, o deputado José Guimarães (PT), disse que o Palácio do Planalto é contra essa proposta alegando que ela pode afetar programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida.