INDIGNAÇÃO

Pai do cabo da PM assassinado por soldado em viatura critica falha da junta médica

O soldado preso em flagrante permanece no Centro de Reeducação da PM (Creed), em Paratibe

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 01/09/2015 às 6:54
O cabo da PM foi sepultado sob forte comoção
Foto: JC Imagem


O corpo do cabo Adriano Batista da Silva foi sepultado ontem (31) no cemitério Parque das Flores sob clima de forte comoção. O policial militar levou um tiro na cabeça efetuado por um colega de farda, Flávio Oliveira da Silva, de 32 anos.

O caso ocorreu na manhã do domingo (30) em Apipucos, Zona Norte do Recife, após uma discussão por motivo banal. O soldado preso em flagrante permanece no Centro de Reeducação da PM (Creed), em Paratibe, à disposição da justiça.

Flávio Oliveira da Silva teria passado por uma cirurgia neurológica e chegou a ser atendido na corporação por problemas com bebida. Considerado explosivo e imprevisível pelos amigos, o praça tomava remédios controlados há cerca de três anos e tinha alucinações.

O soldado do 11º batalhão, em entrevista ao repórter Edson Araújo da TV Jornal, tenta justificar a tragédia. “Foi um surto psicótico”, afirmou o soldado. Ouça:

Casado e pai de um filho, Adriano Batista da Silva tinha 10 anos de farda e passagem em Santa Cruz de Capibaribe, no Agreste. Natural de Jaboatão, o cabo de 41 anos fazia o policiamento ostensivo motorizado na Guabiraba/Pau Ferro, Zona Norte do Recife.

Cerca de 300 PM´s estiveram na tarde desta segunda-feira (31) no enterro que teve honras militares. O pai da vítima, o aposentado João Batista da Silva, de 68 anos afirmou ontem que a junta médica falhou: