BRASÍLIA

Oposicionistas pressionam Congresso Nacional a devolver Orçamento da União

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, rebateu os argumentos da oposição

Da Rádio Jornal
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Publicado em 02/09/2015 às 9:25
Foto: Agência Brasil


Em dia de reconciliação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que foi ao Planalto se encontrar com a presidente Dilma Rousseff, a oposição pediu ao presidente do Congresso para devolver o Orçamento da União a fim de que o governo refaça as contas, mas aí o senador Renan Calheiros, em tom de harmonização usou versos de Valesca Popozuda para dizer que não há mais espaço para a chamada pauta bomba.

“Tiro, porrada e bomba, para utilizar uma expressão tão contemporânea da música brasileira, não reerguem nações, espalham ruína e, lamentavelmente, só ampliam os escombros”, comentou.

O líder do PSDB, o senador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, afirmou que o orçamento da união está tão cheio de rombos que a melhor alternativa seria devolver ao palácio do planalto para refazer as contas. “A oposição estará dando mais uma vez uma chance que o governo dizer que governa”, atacou o tucano.

Os detalhes com Romoaldo de Souza:

Já o líder do PT, o senador Humberto Costa, deixou a filosofia de lado e argumentou que em tempos de crise o congresso precisa ser mais responsável com as contas públicas e deve manter, nesta quarta-feira (2), o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto aprovado pelos próprios parlamentares que concedeu aumento de salário para os servidores do poder judiciário. “Manter esses vetos é crucial para evitar um agravamento desse desequilíbrio fiscal e uma situação de inviabilidade econômica do país”, defendeu.

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, rebateu os argumentos da oposição que pediu a Renan Calheiros para devolver o orçamento ao Planalto. Segundo o ministro, não há inconsistência nas contas, mas ele jogou nas costas de deputados e senadores a responsabilidade para votar projetos que modifiquem o cenário e ajudem o governo a fazer a economia começando por uma profunda reforma da previdência social.