Um grupo de candidatos com cerca de 500 pessoas que realizou a prova do concurso da Polícia Militar de Pernambuco no último domingo está reunido em frente ao Palácio do Campo das Princesas, na área central do Recife, em um ato que defende anulação do exame.
Os manifestantes cobram das autoridades investigação nas provas. Eles denunciam uma série de irregularidades. Uma comissão com dez pessoas representando os candidatos está reunida com o governador Paulo Câmara.
Temístocles Gomes fez a prova na UFPE e disse que viu pessoas com celular dentro da sala de aula. “Eu presenciei gente com sacola, capacete, queda de energia, falta de fiscalização, o que não foi muito rigoroso”, relatou. “Não tinha detector de metal. Não tinha uma fiscalização para presenciar o papel do candidato para entrar só quem vai concorrer mesmo”, denunciou o candidato.
Mais de 121 mil candidatos se inscreveram no concurso que disponibilizou 1.500 vagas para todo o estado de Pernambuco.