Até o próximo sábado (24), os jurados do caso Artur Eugênio, médico assassinado em maio de 2014, assistem a mídias de depoimentos e reportagens da época do crime. No material exposto, mais de 20 horas de depoimentos gravados de médicos, sócios, familiares, amigos e os próprios acusados estão sendo exibidos em júri.
Dois depoimentos de testemunhas podem ser dispensados pela promotoria do Ministério Público: a da viúva Carla Azevedo e do delegado Guilherme Caraciollo - ouvidos no primeiro dia do júri popular. A promotora do MPPE e responsável pela acusação, Dalva Cabral, afirma que no material proposto por ela estão as personalidades de Artur Eugênio e o ex-sócio Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante da execução:
Já foram ouvidos como convidados nessa quarta-feira (21) três peritos do Instituto de Criminalística, um perito criminal contratado pela família do médico cirurgião assassinado e Flavison da Silva Lopes, que teria emprestado as folhas de cheques usadas no pagamento de dois dos acusados de execução.
Lyferson Barbosa da Silva e Cláudio Amaro Júnior, os primeiros acusados a serem julgados, acompanharam em silêncio os depoimentos. No salão do júri, um número menor de pessoas acompanhou a audiência.
A previsão inicial do júri está mantida até a próxima terça-feira (27) e diariamente os trabalhos duram uma média de oito horas.