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Há mais de um ano, cadeia de Garanhuns está desativada após rebelião

Segundo o promotor de justiça, Alexandre Bezerra, a falta de agentes penitenciários e militares, na cadeia de Garanhuns, faz com que o presídio não esteja funcionando atualmente

Rádio Jornal
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Publicado em 26/01/2017 às 14:06
Foto: Ilustração


Presídios sucateados, superlotação e falta de investimento no sistema penitenciário. Esses problemas encontrados no Brasil, também refletem em Pernambuco, desta vez, na Cadeia Pública de Garanhuns, no Agreste do Estado, que está desativada desde o dia 27 de novembro de 2015, quando foi registrada uma rebelião na penitenciária. O motim teria sido motivado pelo atraso de cinco meses no pagamento do auxílio refeição dos detentos. Depois do ocorrido, os presidiários foram transferidos para outras unidades carcerárias do Estado.

Segundo o promotor de justiça, Alexandre Bezerra, a falta de funcionários faz com que o presídio não esteja funcionando atualmente. “O grande problema é a locação de efetivos. Nós temos um déficit enorme de agentes penitenciários e um déficit maior ainda de policiais militares, que são indispensáveis para o funcionamento da unidade prisional”, revela.

Previsão para reabertura

O diretor da cadeia de Garanhuns, Cicero da Silva, afirmou que o presídio deve ser reaberto em março deste ano. Já a assessoria do secretário de Justiça e Diretos humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, informou que a obra de reestruturação já foi concluída e a previsão de entrega será na segunda semana de fevereiro.

O repórter Eduardo Peixoto entrevistou familiares de detentos que reclamaram da distância para visitar os apenados. Confira a reportagem na íntegra: