VIOLÊNCIA

Suspeito de explosões em Porto de Galinhas é preso em prédio de luxo

Ações em Porto de Galinhas, na semana passada, deixaram duas agências bancárias destruídas. Suspeito morava em prédio de luxo em Boa Viagem

Rádio Jornal
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Publicado em 09/02/2017 às 16:08
Ação assutou turistas do principal cartão postal de Pernambuco
Foto: Clarissa Siqueira/ Rádio Jornal

Jairo Manoel Carvalho da Silva é fugitivo da Penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, e, além dele, outros integrantes da quadrilha envolvida nas ações contra o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal de Porto de Galinhas, no Litoral Sul, na última sexta-feira (3), estavam morando em apartamentos de luxo, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

No apartamento em que ele foi encontrado, estavam dinheiro danificado, celulares, anotações e carros clonados. O suspeito ainda tentou apresentar registro falso.

Paulo Berenguer, titular da Roubos e Furtos, falou que a prisão de Jairo aconteceu a partir do desdobramento da prisão que foi feita pela Delegacia do Jordão, na terça-feira. “Nós estávamos checando a procedência de algumas informações de que integrantes dessa organização criminosa estavam ocupando apartamentos em Boa Viagem e ao chegar num dos apartamentos suspeitos o pai de um dos presos da terça-feira apresentou-se como sendo locatário e que iria entrar no apartamento para resgatar alguns bens do seu filho”, contou o delegado.

Os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:

O delegado acredita que mais cinco criminosos tenham participado das investidas de Porto e está com investigações em curso.

Operação Sem Divisas

E em Bom Jardim, no Agreste, Fabiano Benedito do Nascimento, foi preso. Ele é alvo da Operação Sem Divisas, em que 16 pessoas foram presas aqui em Pernambuco e na Paraíba, por participação em assaltos a bancos.

De acordo com Paulo Berenguer, a função dele era de roubar e fornecer carros clonados.

No momento da abordagem, Fabiano foi pego com uma caminhonete bandeirantes clonada, geralmente utilizada nas cidades do interior para realizar levantamentos dos bancos.

Ele vai responder por receptação qualificada, adulteração de veículo automotor e uso de documento falso.