Lava-jato

STJ nega pedido de adiamento, e Lula depõe hoje em Curitiba

ex-presidente já está na capital paranaense para depoimento na 22º fase da Operação Lava Jato; Após depoimento, Lula irá conversar com manifestantes

Rádio Jornal
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Publicado em 10/05/2017 às 11:39

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva depõe hoje (10), às 14h, ao juiz federal Sérgio Moro em Curitiba, no âmbito das investigações da Operação Lava Jato, no processo em que o ex-presidente é acusado de receber propina da empreiteira OAS por meio das reformas de um apartamento triplex no Guarujá, litoral de São Paulo, e de um sítio em Atibaia, no interior do estado. A defesa do ex-presidente nega que ele seja dono dos imóveis.

Saiba mais com Flávia Barros, enviada especial da Rádio Jornal em Curitiba.

Direto de Brasília, Romoaldo de Souza traz informações.

O grupo contra Lula também se mobiliza. Manifestantes vindos de vários estados do país vão se encontrar no Museu Oscar Niemeyer a partir das 10h. A organização do movimento destaca que o ato será pacífico e serve para demonstrar que o ex-presidente não é bem-vindo à capital.

Com bandeiras do Brasil e o chamado Pixuleco – um boneco inflável que representa Lula vestido de presidiário – os manifestantes prometem acompanhar todo o depoimento e mostrar apoio ao que chamam de coragem do juiz federal Sérgio Moro.

Lula é acusado de ter recebido propina da OAS por meio da reserva e da reforma de um apartamento triplex no Guaruja, em São Paulo. A defesa do ex-presidente, no entanto, nega as acusações.

Segundo o grupo a favor do petista, após o interrogatório, ele deve ir ao acampamento conversar com os manifestantes.

O grupo contra Lula também se mobiliza. Manifestantes vindos de vários estados do país vão se encontrar no Museu Oscar Niemeyer a partir das 10h. A organização do movimento destaca que o ato será pacífico e serve para demonstrar que o ex-presidente não é bem-vindo à capital. Com bandeiras do Brasil e o chamado Pixuleco – um boneco inflável que representa Lula vestido de presidiário – os manifestantes prometem acompanhar todo o depoimento e mostrar apoio ao que chamam de coragem do juiz federal Sérgio Moro.

Segundo o grupo a favor do petista, após o interrogatório, ele deve ir ao acampamento conversar com os manifestantes.

Pedido negado

Ontem (9), a defesa do ex-presidente recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para pedir o adiamento do interrogatório, com o objetivo de ter pelo menos 90 dias para análise dos documentos da Petrobrás anexados ao processo nesta semana. A suspensão da tramitação foi negada, assim como a gravação da audiência por imagem e áudio de forma autônoma.