Entrevista

Venda de Erick não pode desanimar o elenco e diretoria, diz Edno Melo

Presidente eleito do Náutico disse que não participou da negociação de Erick, que deve ser apresentado no Braga esta semana

Rádio Jornal
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Publicado em 22/08/2017 às 11:13

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O presidente eleito do Náutico para o biênio 2018/19, Edno Melo, disse que a venda de Erick não pode afetar o elenco e a diretoria. O dirigente concedeu entrevista à Rádio Jornal na manhã desta terça-feira (22), e também afirmou que não fez parte da negociação que deve ser selada esta semana com o Braga de Portugal pelo prata-da-casa alvirrubro.

"Eu não fui consultado sobre a venda de Erick. Não participei da negociação em momento algum. Eu acho que a venda é necessária, e o Náutico precisa terminar o ano bem. Não acho um fato ruim, o momento pede. Temos que fazer tudo para que não desanime o elenco e a diretoria", disse Edno Melo.

Confira a entrevista com Edno Melo na íntegra

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O presidente eleito do Náutico também falou sobre a carta vazada na última segunda-feira (21), criticando práticas da atual gestão do clube Timbu, encabeçada por Ivan Brondi. Edno lamentou o conteúdo da carta ter sido vazado, e afirmou que não podia 'fazer de conta' vice financeiro do clube.

"A carta deixa bem claro que se ele não atendesse as proposições, deixaríamos os cargos à disposição no dia 29. Não solicitamos cargos para fazer o pacto pela paz, foi uma prerrogativa do executivo para que entrássemos nos cargos. A gente queria fazer uma equipe de transição. Só que não existe o cargo sem o poder do cargo, então não posso estar lá fazendo de conta que sou o vice financeiro, e foi colocado isso para Ivan Brondi. Essa carta foi a última tentativa, foram feitas três reuniões, e a posição se manteve a mesma. Para evitar qualquer atrito, preferi deixar uma coisa documentada e protocolada", disse Edno Melo.

O cargo no departamento financeiro do Náutico não foi algo acordado, segundo Edno. "Quem estava no departamento financeiro era Emerson Barbosa junto com Sérgio Lopes. Entendo que eles tenham esse cuidado, mas não posso expor meu nome em uma situação que não estou dentro. Não tenho procuração para tratar com a Arena e com a procuradoria federal, no caso do ProFut. Eu não quero esse cargo, não foi essa condição que colocamos, que fique bem claro. Não quero atrapalhar a gestão de Ivan Brondi".