Após descartar outras três linhas de investigação, a Polícia Civil concluiu o caso da auxiliar de ensino Marcela Gomes Leite, de 32 anos, assassinada de forma brutal no bairro de Aguazinha, em Olinda. Denílson Andrade da Silva, de 28 anos, vizinho de Marcela, confessou a autoria do crime e disse que pretendia roubar uma quantia em dinheiro que estava dentro da casa da vítima.
Ainda em depoimento à polícia, o homem relatou que, antes de cometer o crime, havia bebido e usado pó virado, que é o crack na forma triturada e misturada a outra substância. A partir de análises do material genético coletado pela perícia, foi constatada a autoria de Denílson, como explica o perito Diego Costa.
A delegada titular da Delegacia de Homicídios de Olinda, Fabiana Leandro, explica que Marcela Gomes Leite não foi vítima de feminicídio, mas sim de latrocínio, que é roubo seguido de morte. Ainda segundo a polícia, exames foram feitos no corpo da vítima em busca de espermatozoides do suspeito e a possibilidade de ela ter sido estuprada por Denílson foi descartada.
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O inquérito do caso será concluído até o final da semana e encaminhado à justiça. Denílson Andrade da Silva já tinha passagem pelo sistema prisional. Ele foi preso em 2008 por roubo, fugiu em 2011, mas foi capturado. Em setembro do ano passado, ele foi solto em liberdade condicional e agora vai responder pelo crime de latrocínio.
Relembre o caso
Os familiares da auxiliar de ensino Marcela Gomes, de 32 anos, encontraram o seu corpo caído na cozinha da casa onde ela morava com a filha de 13 anos de idade no bairro de Aguazinha, em Olinda. A vítima foi encontrada na manhã do dia 26 de dezembro de 2017.
De acordo com a perícia, o suspeito desferiu cerca de 30 golpes de arma branca que atingiram as costas, o rosto e o tórax da
jovem.