EXPECTATIVA

Sobrevivente de acidente na Tamarineira concede coletiva de imprensa

Essa será a 1ª vez que Miguel Arruda, 46, vai falar sobre acidente que matou 3 pessoas, incluindo sua esposa e seu filho, e feriu gravemente a filha dele

Rádio Jornal
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Publicado em 23/01/2018 às 18:08

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O advogado Miguel Arruda da Motta Silveira, de 46 anos, que sobreviveu ao grave acidente no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, vai conceder entrevista coletiva nesta quarta-feira (24), às 10h, para falar sobre o estado de saúde da sua filha. Ao lado da médica Célia Dantas, chefe da UTI Pediátrica do Hospital Santa Joana, serão repassados detalhes sobre o estado de saúde da sua filha, Marcela Guimarães da Motta Silveira, de 5 anos.

A menina também sobreviveu ao acidente provocado pelo jovem João Victor Ribeiro, no dia 26 de novembro de 2017, e segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Santa Joana, na área central do Recife. A paciente está clinicamente estável e respira de forma espontânea, segundo a assessoria de imprensa da instituição.

Relembre o caso

João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, de 25 anos, é o responsável pela colisão entre dois veículos na noite do domingo, 26 de novembro de 2017, que matou três pessoas e feriu outras duas. Ele estava embriagado e cruzou o sinal vermelho a mais de 100km/h.

Morreram no acidente Maria Emília Guimarães, de 39 anos, Miguel Neto, 3 anos, e a babá, Roseane Maria de Brito, 23 anos,
que estava grávida de três meses. O pai das crianças, Miguel Filho Motta, de 46 anos, e a filha dele Marcela Motta sobreviveram.

O estudante universitário teve ferimentos leves e foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, na Zona Oeste do Recife, onde fez teste de alcoolemia, que apontou 1,03 mg de álcool por litro de sangue. Pela lei brasileira, o máximo permitido é de 0,05 mg de álcool por litro de sangue. Victor foi levado para a Central de Plantão da Capital. Ele aguarda julgamento no Cotel, em Abreu e Lima, e teve o pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça.

Victor estava embriagado no momento do acidente e por isso foi acusado de triplo homicídio com dolo eventual, quando não há a
intenção de matar mas o risco é assumido, mais duas lesões gravíssimas.