Manuela d'Ávila

Manuela D'Ávila: Estado tem que ser maestro do crescimento econômico

A presidenciável Manuela D'Ávila apoia taxar grandes fortunas para fazer um fundo para a segurança pública

Rádio Jornal
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Publicado em 23/02/2018 às 12:59

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Deputada estadual do Rio Grande do Sul e pré-candidata à presidência pelo PCdoB, Manuela d'Ávila esteve do Debate do Super Manhã, com Wagner Gomes, nesta sexta-feira (23). Ela criticou as posturas liberalistas do atual governo e defendeu o Estado, que considera deve atuar como um maestro para o crescimento econômico do País. "O liberalismo diz que o Estado não tem papel no desenvolvido do Brasil. O papel do Estado é convergente com a iniciativa privada, a academia, é o organizador disso".

Confira o debate completo com a presidenciável:

Sobre uma constante crítica aos comunistas, o uso de Iphone, ela comentou: "O iphone é resultado do trabalho de um gênio como Steve Jobs, com investimento estatal dos Estados Unidos, que faz investimento público pesado em inovação". A presidenciável criticou, ainda, as recentes decisões, que taxou como passageiras, para a segurança pública do presidente Michel Temer. "As soluções de Temer são efêmeras porque não apresentam nada permanente, visando o futuro".

Para solucionar a questão da segurança, a pré-candidata sugere taxar grandes fortunas para, com o dinheiro, fazer um fundo direcionado à segurança pública. E completa: "Os países que combatem bem a violência têm múltiplas polícias. Os Estados Unidos, por exemplo, tem mais de uma centena de polícias. Há a necessidade de uma política nacional de segurança pública. Os estados não podem ser os únicos responsáveis pela segurança".

Desafios de um futuro mandato

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"Nós somos um país com uma herança da escravidão avassaladora, com desigualdade entre homens e mulheres, país que envelhece e quer tratar a velhice com a Reforma da Previdência", avalia. Em relação à questão das drogas, Manuela acredita que o povo de favela tem direito de receber a tributação do dinheiro que circula do tráfico.

"Minha candidatura no PCdoB tem origem na ideia de que preciso fazer das eleições um espaço para a construção de saídas para a crise no Brasil o que se desenha é uma eleição que piora a crise e não de apontamento do que o Brasil quer seguir".