A relação entre domésticas e patrão foi o tema do Consultório de Graça desta quinta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. Graça Araújo entrevistou a diretora do Sindicato das Domésticas, Luiza Batista, a 1ª secretária da Associação das Donas de Casa de Pernambuco, Dulcinea Machado, e o advogado previdenciário Almir Reis.
O especialista falou sobre a situação da categoria após a aprovação da Reforma Trabalhista, em 11 de julho de 2017 e entrou em vigor em 11 de novembro do ano passado. “Há uma dificuldade muito maior de brigar por direitos trabalhistas, sobretudo com relação às mulheres, elas ainda têm uma situação de desigualdade no mercado do trabalho”, apontou o advogado.
A lei de 2015 que regulamenta o trabalho das domésticas ainda tem brechas que prejudicam a categoria. “A própria lei ainda nos descrimina em algumas situações, por exemplo, o seguro desemprego. Nós só temos direito a três parcelas no valor de um salário mínimo, enquanto outras categorias são cinco parcelas e no valor que está na carteira”, apontou Luiza Batista.
Dulcinea Machado falou ainda sobre a situação de empregadores e trabalhadoras que ainda não aceitam assinar a carteira das domésticas.
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