SEGURANÇA

Polícia prende 36 pessoas por roubos a bancos e carros-fortes no NE

Esse foi o resultado da primeira etapa da Operação Fulni-Ô, que investiga criminosos especializados em investidas a bancos e carros-fortes

Rádio Jornal
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Publicado em 14/03/2018 às 16:39

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O delegado seccional de Floresta, Ariosto Esteves, e o capitão do Batalhão Especializado de Policiamento no Interior (BEPI), Pedro Morais, apresentaram, nesta quarta-feira (14) o resultado da primeira etapa da Operação Fulni-Ô, deflagrada em cidades do Sertão e Agreste do estado contra criminosos envolvidos em assaltos a bancos e carros-fortes com uso de explosivos.

A quadrilha vinha sendo investigada há um ano e neste período ficou comprovada a atuação da organização em cidades também da Paraíba, Ceará, Alagoas e Bahia. Estão atribuídos ao grupo intitulado Novo Cangaço, com origem em Cabrobó, pelo menos oito investidas contra agências do Banco do Brasil, duas ao Bradesco e oito contra carros de transporte de valores. O delegado Ariosto Esteves fez questão enfatizar que este número corresponde a investigações consolidadas e que o número é bem maior.

Os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:

Um dos líderes desta organização, Alessandro Pessoa dos Santos Mendonça, de 23 anos, é natural de Floresta e mesmo despois de preso foi encaminhado em março de 2017 para o Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná, onde recebeu o regime de disciplina diferenciado para diminuir a influência na região.

Contra Alessandro, também conhecido como Vaqueiro por exercer esta atividade em paralelo, ele também é investigado por suspeita de 10 homicídios, um deles contra um vereador de Floresta.

Apreensões

Na deflagração da operação, 36 pessoas ligadas ao líder foram presas e com eles a polícia conseguiu apreender R$ 30 mil em dinheiro Vivo, 973 munições de calibres variados, 69 kg de artefatos explosivos, carros, motos além 6 fuzis, 4 espingardas 12 e 4 pistolas.

Na investigação ficou constatada as mortes de outros dois líderes identificados como Vela, apontado como o responsável pelos explosivos, e Nilo, um conhecido assaltante de carros-fortes do Sertão. Os dois foram abatidos em confrontos com o BEPI.

Apesar das prisões, oito pessoas são consideradas foragidas e mais nove mandados de prisão preventiva foram expedidos contra alvos desta quadrilha.