Policiais da Delegacia de Cargas prenderam em uma casa próxima ao Ceasa, em Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, 130 mil carteiras de cigarro de origem ilícita. O material está avaliado em R$ 250 mil e seria distrubuído em todo Estado pelo dono do galpão, um comerciante que não teve o nome relevado. Em depoimento, ele revelou que o material teria sido adquirido em Caruaru e, provavelmente, teria vindo do Paraguai de forma irregular. No momento da abordagem, a polícia prendeu os proprietários da carga, dois policiais civis: Leonardo de Melo Goulart, afastado pela corregedoria desde 2015, e Wilson de Melo, lotado na delegacia do Espinheiro, além de um soldado da polícia militar Mário Gomes Leal Teixeira, que atualmente está de licença médica por odem psiquiátrica.
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Crimes
Um dos caminhões já havia sido carregado e se encontrava em posto na BR-101. O segundo estava sendo abastecido. O chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral, disse que desde dezembro do ano passado estava sendo investigada a participação de policiais no crime de desvio de cargas contrabandeadas. Os crimes são de peculado, cometido pelos policiais; contrabando, cometido pelo civil preso; e o crime de organização criminosa armada. As penas somadas dão 18 anos. Os policiais se apropriavam da carga contrabandeada, produto de crime que deveria ser conduzida até a delegacia para autuação.