eleições 2018

Não podemos eleger como plataforma bala e chicote, diz Paulo Rabello

O economista e pré-candidato à presidência pelo PSC ancora campanha em reformas econômicas

Mayra Milenna Gomes
Mayra Milenna Gomes
Publicado em 19/04/2018 às 9:18
Foto: Rafael Souza/Rádio Jornal
FOTO: Foto: Rafael Souza/Rádio Jornal

Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pré-candidato à presidência do Brasil pelo PSC, esteve na Rádio Jornal para entrevista ao Passando a Limpo, no Super Manhã desta quinta-feira (19). Economista, Rabello diz ancorar sua campanha em estratégias que melhorem o cenário econômico do País, como a reforma tributária, e não em plataforma de governo baseada na bala e no chicote.

Se eleito, quer promover a diminuição e a aglutição de taxas e contribuições, além de extinguir outras, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). "Um imposto que taxa o ato de industrializar. Não era para ser estimulado? É uma mentalidade velha, arcaica, que precisa ser extirpada", avalia. "Nós temos que olhar tudo o que não funciona e dizer: 'Acabou ontem'".

Ouça entrevista completa:

Propostas

Outra possível mudança é isentar famílias com renda de até R$ 5 mil do Imposto de Renda. "Essa família já paga imposto na hora de consumir, é um nível de dinheiro que não exige contribuição sobre a renda", diz o pré-candidato, que fala em criar instituições modernas e valorizar o indivíduo antes de pensar no mercado. Para tocar em outras questões cruciais do Brasil, como a violência, a educação e a saúde, Rabello acredita que é importante haver transformação fiscal porque, dessa maneira, sobrará dinheiro para ações efetivas. "Com crescimento econômica aumentamos arrecadação".