Em 2018, o Dia do Trabalhador é marcado por atos contrários a medidas do governo Michel Temer (MDB) e em defesa do ex-presidente Lula (PT), que cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Os atos acontecem em todo o País. Em Pernambuco, a concentração para o ato acontece na Praça do Derby, no Centro do Recife.
Uma atividade cultural com música, poesia e faixas de manifesto reúne centenas de pessoas pela revogação da Reforma Trabalhista e contra a reforma da Previdência. Saiba mais na reportagem de Rafael Carneiro:
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), Carlos Veras, o ataque que está sendo feito ao ex-presidente Lula atinge a todos os trabalhadores. “Entendemos que defender os direitos dos trabalhadores é ter Lula livre e candidato à Presidência em 2018. Precisamos eleger um presidente que revogue a reforma trabalhista, que massacra e corta os direitos da classe trabalhadora”, afirma.
Esquerda unificada
Segundo o PT Nacional, será a primeira vez, desde a redemocratização, que as sete maiores centrais vão se unir para o 1º de maio. O partido divulgou que “a defesa da liberdade do ex-presidente Lula” unificou CUT, Força, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical. A sigla sustenta que Lula é “preso político”. “Em todo o País, a esquerda segue se unificando, mostrando que um momento como este não deve ser de divisão, mas de unir forças em prol da Democracia, em defesa do trabalhador e contra a perseguição a Lula. É a unidade que nos fortalece”, disse o senador Humberto Costa (PT).
*Com informações do Jornal do Commercio