Polícia Civil

Operações combatem homicídios e tráfico no Recife e no Agreste de Pernambuco

Dois homens foram presos, incluindo um detento do regime semiaberto, que usava uma tornozeleira eletrônica.

Elaine Santana
Elaine Santana
Publicado em 28/08/2018 às 7:52
Foto: Divulgação/Polícia Civil
FOTO: Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira (28) duas operações com o objetivo de desarticular organizações criminosas especializadas em homicídio e tráfico de drogas. Ao todo, foram cumpridos 49 mandados de prisão preventiva e busca e apreensão domiciliar nas Operações Califados e Rota das Russas, na Capital e no Agreste de Pernambuco respectivamente. Dois homens foram presos. Saiba mais na reportagem de Juliana Oliveira:

As investigações da Operação Rota das Russas foram iniciadas no mês de junho deste ano nos municípios de Gravatá, Glória do Goitá e Vitória de Santo Antão. Durante a ação, foram cumpridos 11 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. Duas pessoas foram presas, incluindo um detento do regime semiaberto, que usava uma tornozeleira eletrônica da Secretária de Defesa Social (SDS).

Eles foram levados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DEPATRI), na Zona Oeste do Recife, onde deverão prestar depoimentos. Outros setes suspeitos já estavam presos. O Delegado Álvaro Graki, do Departamento de Investigações sobre Narcóticos, é responsável pela execução das ordens judiciais.

Foram apreendidos pistolas .40, revolver calibre 38, escopeta calibre 12, além de maconha e crack.

Zona sul do Recife

Já na Capital Pernambucana, as investigações da Operação Califados foram iniciadas em novembro de 2017. A Delegada Beatriz Fakih, da 3ª Delegacia de Boa Viagem, foi responsável pelo cumprimento de 15 mandados de prisão contra integrantes de quadrilhas rivais em comunidades da Zona Sul. Dois integrantes das organizações foram presos em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Também foram executados seis mandados de busca e apreensão.

De acordo com o Delegado Joselito Kehrle, do Depatri, ao longo das investigações na Capital, as quadrilhas rivais praticaram sete homicídios e a polícia conseguiu evitar quatro assassinatos. A guerra entre as organizações teria sido motivada pela expansão do território do tráfico de drogas.