CRIMINALIDADE

Operações da Polícia Civil prendem suspeitos de tráfico e homicídios

Líder de uma das organizações criminosas está preso desde 2014; os tráficos e homicídios eram praticados principalmente no Agreste do Estado

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 05/09/2018 às 15:35
Rafael Carneiro/ Rádio Jornal
FOTO: Rafael Carneiro/ Rádio Jornal

Um trabalho da Delegacia Seccional de Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão contra duas organizações criminosas com atuação principalmente no tráfico de drogas. A Polícia Civil apresentou, nesta quarta-feira (5), os detalhes das Operações Nativa e Gold Village.

Na primeira, a organização liderada por Ernildo da Silva Barbosa, preso desde 2014 e atualmente no Presídio de Igarassu, agia no tráfico de drogas e cometia homicídios nas cidades de Surubim, Casinhas e cidades próximas.

Aqui fora, o líder contava com o apoio da mãe, Maria Ferreira da Silva, a Lia do Pó, presa na operação, e da companheira dela Raíssa Laís da Silva, uma espécie de gerente financeira do grupo, que foi encontrada no bairro de Nova Descoberta, Zona Norte do Recife.

A Operação Nativa, iniciada em dezembro passado, cumpriu 22 mandados de prisão preventivas. Entre estes, 11 contra alvos do sistema prisional. O delegado seccional de Limoeiro, Paulo Gondim, atribui a este grupo pelo menos 15 homicídios.

A prisão em flagrante de Maria das Dores, a Lilia, em fevereiro deste ano, com crack e maconha fez com que a polícia chegasse também aos alvos da operação Gold Village. De acordo com o delegado Paulo Gondim, ela pegava drogas na cidade de Feira Nova, no Agreste do Estado, com o grupo chefiado por Wanderley Rodrigues da Silva, o Gato, que também está preso no Presídio de Limoeiro.

Dos mandados de prisão expedidos, dez foram cumpridos e um homem permanece foragido. Na deflagração da operação e no decorrer das investigações, 215 gramas de cocaína e 2 kg de maconha foram apreendidos além de material utilizado para o processamento de entorpecentes.

Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro: