Eleições

Executiva do PT aprova Haddad como novo candidato à Presidência

PT deve confirmar candidatura de Haddad, substituindo Lula, ainda nesta terça-feira (11) em frente à PF em Curitiba

Antônio Gabriel Machado
Antônio Gabriel Machado
Publicado em 11/09/2018 às 13:33
Ricardo Stuckert/Instituto Lula
FOTO: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

A executiva nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou, por unanimidade nesta terça-feira (11), o nome de Fernando Haddad como candidato da sigla à Presidência da República no lugar do ex-presidente Lula, preso em Curitiba. A posição de Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) também foi confirmada como vice da chapa em uma reunião da cúpula petista em um hotel no centro da capital paranaense.

A página oficial do Partido dos Trabalhadores no facebook divulgou, também nesta terça, o primeiro vídeo sugerindo Fernando Haddad como candidato à Presidência da República pela sigla. No vídeo, Haddad afirma que o ex-presidente Lula 'está indignado com a injustiça contra ele' e que o petista 'ganharia as eleições', finalizando com 'aconteça o que acontecer, vamos todos votar 13'.

O vídeo foi divulgado no dia em que Haddad deve ser confirmado como candidato à Presidência no lugar de Lula. Um evento, marcado para às 15h desta terça-feira, em frente a sede da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está preso, deve ser realizado como uma 'passagem de bastão' do ex-presidente para o novo candidato petista.

Segundo informações, Haddad irá ler uma carta escrita por Lula para confirmar sua candidatura. O PT planejavam estender ao máximo a troca do cabeça de chapa, que poderia a princípio ser feita até 17 de setembro. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral de barrar a candidatura de Lula impôs, porém, um prazo de dez dias para a troca, que se encerra justamente hoje.

Saiba mais com a repórter Flávia Barros:

Fernando Haddad

Haddad foi prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016. É um acadêmico da Universidade de São Paulo (USP), onde também leciona Ciência Política. Também pela USP fez mestrado em economia e doutorado em filosofia. Foi ministro da Educação entre julho de 2005 e janeiro de 2012, nas gestões de Lula e Dilma Rousseff.