Redes sociais

Manifestação pró-Bolsonaro na seleção de vôlei gera polêmica nas redes

Wallace e Maurício Souza fazem número do presidenciável Jair Bolsonaro após vitória da seleção de vôlei no Mundial

Antônio Gabriel Machado
Antônio Gabriel Machado
Publicado em 15/09/2018 às 12:40
Divulgação/FIVB
FOTO: Divulgação/FIVB

Após a vitória sobre a seleção Francesa na última quinta-feira (13) no Mundial Masculino de Vôlei, uma imagem da seleção brasileira causou polêmica nas redes sociais. OS jogadores Wallace e Maurício Souza teriam feito uma suposta manifestação de apoio ao candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL).

Tratam-se de duas imagens, publicadas e logo retiradas nos instragram da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e no site da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Nelas, os dois atletas sinalizam, com os dedos, o número do presidenciável.

A CBV, através de nota, afirmou que repudia qualquer manifestação discriminatória e não compactua com manifestação política. Mesmo assim, a entidadde reforçou a crença na liberdade de expressão, não podendo controlar as redes sociais pessoais dos atletas, comissão técnica e funcionários.

As fotos foram deletadas, mas permanecem no site da FIVB. Torcedores da seleção brasileira se dividiram entre os que defendem o direito de manifestação dos atletas e outros que enxergam que a seleção não é lugar para isso.

Vale ressaltar que, no geral, as entidades desportivas proíbem toda e qualquer exposição relacionada a política entre atletas de seus respectivos torneios. O próprio Comitê Olímpico Internacional (COI) também proíbe manifestações políticas durante as Olimpíadas, assim como a FIFA no futebol.

Confira a nota da CBV na íntegra

"“A CBV repudia qualquer tipo de manifestação discriminatória, seja em qualquer esfera, e também não compactua com manifestação política. Porém, a entidade acredita na liberdade de expressão e, por isso, não se permite controlar as redes sociais pessoais dos atletas, componentes das comissões técnicas e funcionários da casa. Neste momento, a gestão da seleção irá tomar providências para não permitir que aconteçam manifestações coletivas”