Música

Advogados de Bolsonaro acusam Roger Waters de campanha disfarçada para Haddad

Cada show de Waters reuniu 45 mil pessoas, o equivalente “à população de algumas cidades brasileiras”, dizem advogados

Antônio Gabriel Machado
Antônio Gabriel Machado
Publicado em 27/10/2018 às 18:11
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FOTO: Reprodução/Instagram

Advogados da equipe de campanha do candidato Jair Bolsonaro, do PSL, entraram com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a inelegibilidade do candidato Fernando Haddad. O motivo é bem inusitado: por conta das seguidas manifestações do cantor e compositor Roger Waters em sua turnê pelo Brasil contra Bolsonaro, a equipe do candidato do PSL quer convencer os magistrados de que o ex-líder de campanha estaria fazendo campenha disfarçada para Haddad. Quem que os juízes entendam, assim, que o apoio de Waters seja considerado “Caixa 2”.

'Neofascista'

Eles dizem que cada show de Waters chegou a reunir mais de 45 mil pessoas, o equivalente “à população de algumas cidades pequenas brasileiras”. Alegam que os rótulos de neofascista e ditador dirigidos a Bolsonaro por letreiros luminosos ou com palavras por Waters ajudam também a denegrir mundialmente a imagem do ex-capitão militar. Dizem ainda que a campanha de Waters teria beneficiado a campanha de Manuela`Ávila (vice) e Fernando Haddad à presidência.