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Polícia Federal colhe mais provas para investigação da Operação Abismo

O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, foi preso na primeira fase da Operação Abismo, no último dia 19 de outubro

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 31/10/2018 às 15:10
Acervo/ JC Imagem
FOTO: Acervo/ JC Imagem

Equipes da Polícia Federal aqui em Pernambuco cumpriram mandados de busca e apreensão na Reserva do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, Porto de Galinhas e Complexo Portuário de Suape, em Ipojuca, no Recife e em Jaboatão dos Guararapes, nesta quarta-feira (31), dentro da segunda fase da Operação Abismo. Eles foram coletar mais provas materiais sobre os recursos desviados na administração do Cabo de Santo Agostinho.

Um dos alvos foi a empresa de transporte Transwinter do prefeito Lula Cabral. Ele foi preso na primeira fase desta mesma operação indiciado por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e crimes contra a ordem financeira.

Documentos e mídias de computador foram recolhidos e agora integrar mais provas para investigação como explica o delegado do caso, Marcio Tenório.

Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:

Apreensão em Goiás

Em Anápolis, Goiás, os federais foram até a casa de um empresário alvo de um mandado de busca em apreensão e de prisão temporária que não foi encontrado. Como a investigação corre em segredo de justiça o nome do suspeito, considerado foragido, não foi revelado.

Operação Abismo

Desde o início da Operação Abismo, deflagrada no dia 19 deste mês, a Polícia Federal prendeu 14 pessoas e destes apenas 4 permanecem presos, sendo um deles o prefeito do Cabo, Lula Cabral, Na próxima sexta-feira (2) a prisão temporária dele no Cotel, em Abreu e Lima, completa duas semanas.

Os envolvidos são suspeitos de causar prejuízo de R$ 90 milhões ao fundo previdenciário da cidade do Cabo de Santo Agostinho e foram indiciados por crime contra a administração pública.