investigação

Casal preso suspeito de matar frade é liberado por falta de provas

Polícia agora trabalha com a hipótese de latrocínio

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 03/01/2019 às 8:27
Reprodução/ Rede Social
FOTO: Reprodução/ Rede Social

O casal que havia sido preso suspeito de matar o frei capuchinho Anderson da Silva Sobral, de 32 anos, em Caruaru, foi liberado pela polícia por falta de provas. A polícia agora trabalha com a hipótese de latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

Horas depois do crime, na última terça-feira (1º), a Polícia Civil prendeu Elisângela Lins da Paixão, 33 anos, e Felipe Martiniano Ferreira, de 25. A mulher seria garota de programa e existe suspeita de que ela teria sido contratada pelo frade. O rapaz que também foi levado à delegacia porque a mulher o chamou pois viu muito dinheiro na carteira da vítima.

O religioso passava o período de férias no Agreste pernambucano e foi morto a facadas na noite da terça-feira (1º), em Caruaru. No local do crime, no Parque 18 de Maio, bairro do Vassoural, a polícia encontrou um preservativo. Os indícios de luta corporal e o sumiço de pertences da vítima reforçam as suspeitas de latrocínio.

Márcio George Martins, delegado responsável pelas investigações explica a mudança nas investigações:

Sepultamento e enterro

O corpo do frei Anderson está sendo velado no cemitério Parque dos Arcos, em Caruaru. O sepultamento com a presença de familiares, amigos e religiosos ocorre nesta quinta (3), às 11h. A Diocese local, a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e a Unicap, onde o frei estudava, divulgaram nota de pesar onde pedem orações para o seminarista.

O frei Anderson da Silva Sobral tinha 32 anos, morava no convento no Pina, Zona Sul do Recife e estudava na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).