SAÚDE

PE registrou redução de 10% no número de casos de hanseníase em 2018

A campanha Janeiro Roxo chama atenção da sociedade para o combate, diagnóstico precoce e tratamento da hanseníase

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 21/01/2019 às 13:37
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FOTO: Reprodução/ Internet

Começou nesta segunda-feira (21), no Grande Recife, a campanha Janeiro Roxo, que chama atenção para o combate, diagnóstico precoce e tratamento da hanseníase, que é uma doença infecciosa que acomete, principalmente, a pele e os nervos periféricos.

De acordo com dados parciais de 2018 da Secretaria Estadual de Saúde, em Pernambuco foram diagnosticados 2.157 casos novos, o que representa uma redução de 10% em relação a 2017, que teve 2.410 novos doentes. As ações da coordenação de controle da hanseníase da secretaria estadual de saúde seguem até a próxima sexta-feira e estão previstas consultas médicas, busca ativa de pacientes, além de orientações sobre a doença.

Na cidade do paulista, as atividades acontecem na paróquia nossa senhora do ó, em pau amarelo. No recife, segundo a coordenadora de Controle da Hanseníase da Secretaria de Saúde do Recife, Sâmmea Granjeiro, antes do atendimento nas unidades de saúde da família, os profissionais vão realizar busca ativa nas comunidades.

De acordo com Sâmmea Granjeiro, é bom ficar atento aos primeiros sinais e procurar tratamento.

Confira os detalhes na reportagem de Gabriela Bento:

Doença contagiosa

A hanseníase é causada por uma bactéria e é contagiosa. A transmissão ocorre por meio de convivência com pessoas que estão infectadas e que não estão fazendo o tratamento. O contágio pode ocorrer através da saliva ou secreções nasais. Por isso é importante ficar atento aos sintomas da doença.

A hanseníase também pode manifestar-se como uma doença sistêmica, comprometendo articulações, olhos, testículos e outros órgãos. A programação completa do recife está disponível no portal da prefeitura do recife recife.pe.gov.br.