Após perder o irmão, há quase um mês, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu, nesta sexta-feira (1º), o neto de apenas sete anos. Arthur Araújo Lula da Silva morreu no início desta tarde no Hospital Bartira, em Santo André.
Segundo a coluna de Ancelmo Góis, do jornal O Globo, o garoto deu entrada no hospital nesta manhã, com febre alta. Ele foi diagnosticado com meningite meningocócica e não resistiu. Arthur é filho de Marlene Araujo Lula da Silva e Sandro Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente.
Até o momento, não há nenhuma publicação relacionada ao falecimento da criança nas redes sociais do ex-presidente.
A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleise Hoffmann, publicou em sua conta do Twitter lamentando a morte de Arthur e afirmou que fará de tudo para que Lula compareça ao sepultamento.
Presidente Lula perdeu seu neto hoje. Que tristeza. Arthur tinha 7 anos e foi vítima de uma meningite. Força presidente, estamos do teu lado, sinta nosso abraço e solidariedade. Faremos de tudo pra q vc possa vê-lo. Força a família, aos pais Sandro e Marlene. Dia muito triste
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) 1 de março de 2019
Morte do irmão e polêmica com saída
O irmão do ex-presidente Lula, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, morreu no dia 29 de janeiro, em decorrência de câncer no pulmão. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, aceitou pedido para que Lula deixasse a prisão para comparecer ao velório do irmão, que foi realizado em São Bernardo do Campo (SP).
A decisão de Toffoli foi dada após a juíza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara Criminal em Curitiba, negar o pedido para que o ex-presidente deixasse a prisão para comparecer ao velório do irmão. Mas, como a decisão do presidente do STF foi proferida cerca de 30 minutos antes do sepultamento do corpo de Vavá, Lula se recusou a ir à cerimônia, já que não conseguiria chegar a tempo para se despedir do irmão.
Lula está preso desde 7 de abril do ano passado por ter a condenação no caso confirmada pelo TRF4, que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).