MORENO

Mãe culpa a Celpe pela morte do filho, vítima de choque elétrico

O menino de 9 anos estava em frente à casa da avó, em Moreno, quando pisou no aterramento da fiação por acidente e levou o choque

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 29/04/2019 às 14:56
Reprodução / TV Jornal
FOTO: Reprodução / TV Jornal

O corpo do menino Vitor Manuel Santos, de 9 anos, foi liberado no final da manhã desta segunda-feira (29) e deve ser velado durante a tarde. Vitinho, como era conhecido, morreu vítima de choque elétrico em frente à residência da avó na manhã do domingo (28), na cidade de Moreno, na Região Metropolitana do Recife.

O menino havia ido ao local para ajudar a limpar a parte da frente do imóvel. Segundo familiares, Vitor estava arrancando mato do barranco quando tocou na base do contador de energia da casa e levou um choque. Ele ainda chegou a ser socorrido de ambulância para o Hospital de Moreno, mas não resistiu.

A mãe de Vitinho, Jaciele Santos do Nascimento, conta que há cerca de seis meses a energia da casa foi cortada pela Celpe, mas ainda assim vazava corrente pelo fio-terra do contador.

Além de Vitor, um irmão mais novo também chegou a levar o choque, mas não se feriu. Equipes da Celpe estiveram no local na tarde deste domingo após o acidente e retiraram o contador. Ainda segundo Jaciele, existia ligação clandestina na residência, mas isso não teria relação com o acidente.

Os detalhes da reportagem de Débora Laryne:

Alerta

O major do Corpo de Bombeiros Anderson Barros alerta que tanto os eletrodomésticos quanto a rede elétrica das residências devem passar por manutenção. "A maioria das pessoas acha que os eletrodomésticos não deve passar por manutenção e os ventiladores vão acumulando poeira, param de funcionar ou funcionam de forma inadequada e esses aparelhos podem dar choque nas pessoas que manipulam", destacou.

Segundo o major, a manutenção da rede elétrica deve ser realizada periodicamente. "O importante é que as pessoas façam a manutenção da rede elétrica da sua casa periodicamente, de dez em dez anos, no mínimo, porque a gente sabe que à medida que o tempo vai passando as pessoas vão precisando de mais pontos de energia", orientou.