Investigação

Operação da PF mira ilegalidade em distribuição de remédios no Agreste

Segunda fase da Operação Insanidade acontece em Agrestina nesta quinta-feira (27) e cumpre mandado de busca e apreensão

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 27/06/2019 às 8:48
Divulgação/PF
FOTO: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (27), a segunda fase da Operação Insanidade, que tem o objetivo de apurar ilegalidades na aquisição e distribuição de medicamentos, principalmente os de uso controlado, pela Secretaria Municipal de Saúde de Agrestina, município do Agreste de Pernambuco, do ano passado para cá.

De acordo com a PF, a segunda etapa da operação tem as empresas fornecedoras de medicamentos sediadas no município de Garanhuns como foco. Elas teriam sido vencedoras de pregão eletrônico. A operação vai cumprir quatro mandados judiciais de busca e apreensão, a fim de arrecadar documentos e informações, nas sedes das empresa, que comprovem a legalidade ou ilegalidade no processo de fornecimento de medicamentos controlados, entre outros, e a regularidade no trânsito desse tipo de produto entre os fornecedores e a Prefeitura de Agrestina.

Relembre a primeira fase da operação

A primeira parte da Operação Insanidade aconteceu no fim de abril, quando a secretária de Saúde de Agrestina e uma farmacêutica foram presas por tráfico de drogas. De acordo com a PF, Célia Barbosa, de 59 anos, e Mônica Soares, de 50 anos, estariam realizando entrega de medicamentos controlados sem receita na cidade. O tráfico de drogas configura-se por guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal e descumprimento de norma de medicamento de controle especial.