QUADRILHA

Suspeitos mortos pela PM seriam especializados em assalto a banco

Grupo foi morto suspeito de envolvimento na morte do PM André José da Silva, de 32 anos

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 02/07/2019 às 18:01
Divulgação/ Polícia Militar
FOTO: Divulgação/ Polícia Militar

A Polícia Militar divulgou a identidade de seis dos oito suspeitos mortos na Paraíba suspeitos de participar da ação criminosa em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, nesta segunda-feira (1º). Na investida, o policial militar André José da Silva, de 32 anos morreu após ser baleado pelos criminosos.

Soldado André Silva, 32 anos, foi morto durante troca de tiros com criminosos em Santa Cruz do Capibaribe
Soldado André Silva, 32 anos, foi morto durante troca de tiros com criminosos em Santa Cruz do Capibaribe
Reprodução/NE10 Interior

Segundo a PM, os mortos seriam integrantes de uma quadrilha especializada em assaltos a bancos. Eles foram mortos durante uma operação na Paraíba na manhã desta terça-feira (2). Quatro deles teriam envolvimento na morte de um policial militar na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, nessa segunda-feira (1º). Duas pessoas ainda não foram identificadas.

Os suspeitos mortos já identificados são: Marcela Virginia Silva do Nascimento, 32 anos, José Pedro Agostinho da Silva, 30 anos, Manoel José de Lima, 37 anos, Adson Berigue de Lima, 29 anos, José Adson de Lima, idade não informada e Reniere Alves de Souza, 32 anos.

Confira os detalhes no flash de Luna Aires:

Mortes questionadas

A ação que deixou oito mortos foi questionada. O sociólogo Thales Ferreira, integrante do Movimento PE de Paz e do Fórum Popular de Segurança Pública, disse que é difícil fazer o julgamento, mas criticou a cultura de vingança naturalizada na polícia. "Todo mundo sabe que toda vez que algum policial é morto há uma resposta imediata da polícia e da população em busca de vingança. A gente infelizmente tem essa cultura de procura pela vingança e não pela justiça”, disse.

No entanto, ele disse que é difícil fazer o julgamento estando distante daquela realidade. “É muito confortável para mim falar nisso sentado numa mesa, num escritório, distante do crime, do que aconteceu", ponderou.

Ouça a entrevista completa: