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Avaliação do governo Bolsonaro continua estável, aponta pesquisa

De acordo com pesquisa XP/Ipespe, 34% da população avalia o governo de Bolsonaro como ótimo e bom, mesma taxa de maio, mas inferior ao percentual de janeiro e fevereiro, de 40%

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 08/07/2019 às 10:48
Marcelo Camargo/Agência Brasil
FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A avaliação do governo de Jair Bolsonaro está praticamente estável desde o mês de maio.

É o que mostra a pesquisa XP/Ipespe que acaba de ser divulgada. De acordo com o levantamento, 34% da população avalia o governo como ótimo e bom, mesma taxa de maio, mas inferior ao percentual de janeiro e fevereiro, de 40%. A avaliação ruim e péssimo ficou em 35%, bastante superior a de janeiro (20%) e fevereiro (17%). A pesquisa mostrou ainda que 47% dos entrevistados acreditam que o restante do mandato de Bolsonaro será ótimo ou bom, enquanto 29% esperam um governo ruim ou péssimo.

Já a percepção do Congresso piorou: a avaliação ruim e péssimo saiu de 40% em maio, para 43% em junho e 45% em julho. A taxa dos que consideram a atuação dos parlamentares ótima ou boa caiu de 14%, em maio, para 12% agora.

O cientista político Antônio Lavareda avaliou a situação do presidente Jair Bolsonaro no Passando a Limpo desta segunda-feira (8):

Confira a entrevista com Lavareda:

A nova rodada da pesquisa da XP Investimentos perguntou qual era a opinião da população sobre a Lava Jato. A percepção de 43% dos entrevistados foi que a Lava Jato não cometeu excessos no combate à corrupção.

Na opinião de 33% da população, a Lava Jato cometeu excessos e algumas de suas decisões devem ser revistas: 15% acreditam que a operação cometeu excessos, mas avaliam que o resultado valeu a pena. Já 9% não souberam opinar. Enquanto 51% acreditam que o vazamento das mensagens do Telegram de Deltan Dallagnol não alterará a opinião das pessoas sobre a Lava Jato. E 25% avaliam que altera para pior e 14% acham que altera para melhor.

A pesquisa XP/Ipespe ouviu 1.000 pessoas, de todas as regiões do Brasil, entre 1º e 3 de julho. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.