O forró faz parte da programação da Rádio Jornal desde sempre, mas ganha atenção especial no mês de junho. Foi pensando nessa tradição e também na necessidade de oferecer conforto e animação para os pernambucanos, impossibilitados de curtir os arraiais como sempre, por causa da Covid-19, que a emissora organizou o São João da Rádio Jornal, que realiza uma live com Cristina Amaral e Dudu do Acordeon, no dia 27 de junho. A apresentação será transmitida ao vivo, a partir das 14h, na rádio e também na página oficial da emissora no Facebook.
Essa adaptação vivida pela emissora é, como se sabe, um processo pelo qual toda a sociedade está passando. Não seria diferente com os artistas. “Ainda bem que existe a internet, que está nos ajudando muito com as lives, mas é diferente do show presencial, com a interação entre público e artista, todos dançando. Sinto muito a falta do público e dos palcos, mas tudo isso vai passar, eu creio”, pontua Cristina.
Apesar da pandemia, ela não para. Lançou “Cercadim”, composição de Elmo Oliveira e Flávio Leandro, e segue trabalhando. Para a live da Rádio Jornal, o objetivo é alegria. “O protagonista do período junino é o forró e é isso que eu quero levar para a casa das pessoas. Muito forró, muito arrasta-pé e que todos vivenciem o sentimento do são João, da música nordestina, das comidas típicas, mesmo em casa”, defende.
Repertório
Dudu do Acordeon também segue no batente. “Fugindo desse amor bandido”, a música nova, está fresquinha e acabou de chegar para o São João deste ano, com clipe na praça. Com certeza, estará presente no repertório da live da Rádio Jornal. “Vai ser uma apresentação com até mais energia que nosso show, para poder chegar à casa das pessoas pela internet. Além da música nova, o pessoal pode esperar outras músicas autorais e clássicos do São João”, promete.
O sanfoneiro torce para que as festas juninas deste ano sejam realmente únicas. “Espero que não tenha outro dessa forma, nem tão cedo. São João é uma festa família, que envolve música, dança, poesia. Tem a gastronomia, a religiosidade, as pessoas se enfeitam e se reúnem para curtir juntas. Vai ser uma alegria um pouco diferente por esse distanciamento. Quando isso passar, espero que as pessoas passem a valorizar os pequenos momentos, detalhes que não eram importantes, antes. E que valorizem mais também a arte, a música, todas as vertentes, e vejam que elas são essenciais para manter a saúde mental e o bem estar de qualquer um”, analisa.