Pacientes e funcionários do Hospital Agamenon Magalhães, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, foram surpreendidos na noite de quinta-feira (2) com a explosão de transformadores da unidade hospitalar, seguida de um vazamento de gás.
De acordo com funcionários, a explosão aconteceu por volta das 21h30 e, no momento do acidente, havia algumas pacientes estavam passando por uma cesariana e bebês na UTI Neonatal.
Segundo o Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco, houve o desligamento da energia elétrica no hospital por causa da explosão. Alguns bebês, que estavam usando respirador, tiveram as máquinas desligadas e precisaram usar o equipamento manual. Também de acordo com o sindicato, ninguém ficou ferido e o atendimento aos pacientes continua acontecendo.
Equipes do Corpo de Bombeiros e da Celpe foram acionadas. Ainda no início da madrugada desta sexta-feira (3), tudo foi normalizado, mas os pacientes reclamam das condições da estrutura do prédio.
Há cerca de 10 dias, houve também um pequeno incêndio no hospital que acabou danificando parte da estrutura do Agamenon Magalhães. Os funcionários alegam que falta manutenção em alguns setores do hospital e que existem também algumas gambiarras, com fios ligados indevidamente.
Resposta
Por meio de nota, a direção do Hospital Agamenon Magalhães explicou o acidente.
"A direção do Hospital Agamenon Magalhães (HAM) informa que foi registrado, na madrugada desta sexta-feira (03.07), início de princípio de incêndio no quadro de alimentação de eletricidade localizado na área externa na unidade. O gerador do serviço foi prontamente acionado. Logo após incidente, a Superintendência de Manutenção foi acionada para normalizar a liberação de energia, sem necessidade de auxilio do Corpo de Bombeiros. A força-tarefa logo restabeleceu a eletricidade nos setores do hospital, sem causar prejuízo ao funcionamento do HAM e à assistência dos pacientes internados no serviço".
Já a Secretaria Estadual de Saúde reforça que todos os serviços de manutenção estão sendo realizados periodicamente na unidade hospitalar.
Ouça a reportagem de Juliana Oliveira: