Apreensão

Pai e filho são suspeitos de contrabando de cigarros do Paraguai e da China

Os cigarros seriam vendidos em bares e restaurantes do Recife

Carol Coimbra
Carol Coimbra
Publicado em 11/08/2020 às 14:23
Foto: Divulgação / PF
FOTO: Foto: Divulgação / PF

A Polícia Federal prendeu um pai e um filho suspeitos de contrabandearem 210 mil pacotes de cigarros do Paraguai e da China. Os produtos seriam vendidos para bares e restaurantes do Recife. A apreensão aconteceu na comunidade do Vietnã, no bairro de San Martin, Zona Oeste do município.

Inicialmente, a dupla foi encontrada com duas caixas de cigarros no porta malas de um carro. Durante a abordagem, ao ser questionado pelos policiais sobre os cigarros no carro, o pai de 48 anos, que é taxista, admitiu que armazenava uma quantidade ainda maior em sua casa.

Segundo o chefe de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani Santoro, os policiais foram até a casa dos suspeitos para apreender o restante dos produtos e encontraram um volume muito maior do produto. “Eles realmente disseram que lá na residência deles havia mais caixas de cigarros. Foi por isso que eles franquearam o acesso dos policiais militares a ir à sua residência e apreender todo o outro material de cigarro contrabandeado que estava lá”, relatou.

Foram aprendidos 210 mil cigarros, além de um revólver calibri 38, cinco munições intactas e quase R$ 1.500 em dinheiro. De acordo com a polícia, o filho, um estudante universitário de 23 anos, disse que não sabia que o pai estava envolvido no esquema criminoso.

Ainda segundo a Polícia Federal, os cigarros foram produzidos no Paraguai e na China, mas já estavam sendo vendidos aqui no Recife. “Esse tipo de ação é crime. As pessoas podem ir para o presídio, porque o crime de contrabando não é mais afiançado na delegacia. Se na audiência de custódia, for confirmada a prisão deles, eles vão direto ao Cotel”, afirmou.

Pai e filho vão responder ao crime de contrabando e podem pegar de dois a cinco anos de prisão. Os suspeitos aguardam o resultado da audiência de custódia.

Ouça a reportagem de Leonardo Baltar: